quinta-feira, 29 de julho de 2010

Entre cappuccino e conversas

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Passava das 18:20h da tarde quando eu e minha irmã resolvemos passar em uma cafeteria para conversarmos e tomarmos um cappuccino. Os assuntos nunca faltam entre a gente. Começamos a falar de faculdade, amigos, nossos pais até chegarmos ao assunto mais fatídico que há para ambas as partes: relacionamentos amorosos.

Ela exemplificava o quão ruim estava a situação dela com o atual relacionamento dela, disse-me que a pessoa falou com todas as letras que não gostava dela e tudo mais.
Eu fiquei estarrecido, porém, nem um pouco abalado, pois conheço a minha irmã, e isso é algo que eu e ela temos de diferente, não invisto em algo já esta falido. E o seu relato me fez entrar em um momento de reflexão dentro de mim... "até onde um relacionamento vale mesmo a pena?"

Comecei a lhe contar sobre o minha vida e sobre o meu antigo relacionamento e o como estou tendo que lidar com isso. Ela espantou-se, e disse não conhecer essa pessoa fria que vos falava. Então a expliquei que isso tudo é apenas a minha proteção em relação ao fim,
e que apenas não poderia me aniquilar com minha fragilidade excessiva enquanto a vida segue para todos. Adquiri um desprendimento maior do que poderia imaginar (confesso), e agora só posso me limitar a me preocupar com o que ainda é meu.

Ela disse-me que iria tentar ser assim, eu sorri e lhe desejei boa sorte... e avisei que no inicio é doloroso, mas que uma hora a dor se torna comum ao corpo e alma. Mas pelo que eu conheço daquela que tem o mesmo sangue que eu, porém ideais distintos, essa  historia vai ser bem longa...


"Estou sentindo alguma coisa meio maluca
Eu sei que nós temos alguma coisa especial,
Mas ultimamente eu tenho me sentido malcriado
Fora do comum"

Out Of Control - Lady Gaga=






segunda-feira, 26 de julho de 2010

Confused, but I'm feeling good...

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Toda ignorância se tornou cultura
A musica perdeu a melodia
A segunda-feira transformou-se no melhor sábado a noite

A praia brincava de ser deserto
Os escudo? Será que tornaram-se invisíveis?!
Minha voz se tornou inaudível

A paciência esvaiu-se, assim como as palavras
O doce tornou-se enjoativo
A verdade, essa (argh!)... uma grande mentira.
A viagem no tempo virou passado.

Nossos olhares questionadores e cúmplices, fugiram
A lupa de aumento se tornou necessária para responder todos os meus “por quês”
Conversas morreram, e enterraram-se sozinhas
e Eu, bom... tive que continuar, apesar da confusão.

 



"Pássaros voando alto, vocês sabem como eu me sinto
Sol no céu, você sabe como eu me sinto
Bambus balançando sozinhos, vocês sabem como eu me sinto
É um novo amanhecer é um novo dia e é uma nova vida para mim
E eu estou me sentindo bem"

Feeling Good - Muse

terça-feira, 20 de julho de 2010

To be continued...

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Estava em uma boate, nada específico, um lugar como outro qualquer. A música parecia embalar o ritmo no coração de todos, mas o meu, estava paralisado.
Eu estava tão confuso não sabia como me portar, estava me sentindo sozinho e todas aquelas pessoas que presentes ali estavam, eram estranhas a mim. Resolvi me excluir de tudo, e por um longo momento me peguei olhando para o nada, na sacada do lugar. Sentia os olhos devorarem minha carne, mas na verdade queria que devorassem meu coração, pois talvez assim cessasse a dor.


Perdido em mim, olhando fixo o horizonte, acabo esquecendo minha tristeza e agonia, e por um breve momento não me lembro o verdadeiro motivo de tudo isso, mesmo assim, permaneço a deriva em meio à escuridão do céu.
Fecho meus olhos, como quem desiste de uma guerra. Mas sinto alguém me desperta do meu devaneio. Seu sussurrar em meu ouvido, com um hálito refrescante e uma voz extremamente sedutora...


... estou aqui, e tudo ficará bem. Vem comigo.


Eu quis rir, como se já houvesse escutado isso antes, mas fingi não me importar. Viro meu corpo e sorrio sem jeito para baixo, e com os olhos inundados de vergonha, por demonstrar ser tão frágil.
Levanto os olhar devagar e contemplo, o quanto são belos os olhos verdes que estão fixos em mim...










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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Mais um dia...

Leia ouvindo: Vento no Litoral - Renato Russo



A madrugada se vai novamente, sinto meus olhos ainda mareados da noite anterior, e isso me faz
ter medo de me olhar no espelho e não me reconhecer, ou até mesmo de sentir pena daquilo que me tornei.
Em um breve lapso, lembro, de coisas que deveria apagar, sentimentos que deveriam ser esquecidos, pessoas que eu deveria deixar ir.
As lembranças recaem sobre meu colo, assim como a realidade.
Me sinto pesado e triste, estou sozinho quando
na verdade não deveria estar.

Com o pouco de animo que me restou, começo a pintar as paredes do quarto de uma forma que eu possa apagar as paredes da minha vida também. É tão simbólico, tão artificial...
...que não consigo repreender as lágrimas lascivas que começam a descer pelo meu rosto.

Mas, a quem eu quero enganar? De quem devo esconder isso?

Estou aflito em meu quarto, agora, o meu céu está no chão...
andando sobre estrelas pontiagudas que ferem meus pés, vejo as feridas se tornarem mais fortes, mais dolorosas e profundas.

Mas, por que estou me deixando machucar-me?

Me perguntei isso por muito tempo, mas por agora, não mais.
Estou deixando tudo o que não é meu ir, e a cada instante tudo se vai.
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"A coerência é a virtude dos imbecis." - Oscar Wilde

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